26.5.07





Afastar-me para longe de vós! Revestia-se para mim da maior importância ouvir-vos, por exemplo, responder, um dia, com toda a inocência, a essas perguntas insidiosas que as pessoas crescidas fazem às crianças: «como é que se pensa, como é que se sofre? Como é que se soube o nome do sol? Donde é que a noite vem?» Como se elas próprias o soubessem! Já que, para mim, sois a criatura humana em toda a autenticidade, deveríeis, contra tudo o que é previsível, ser vós mesma a ensinar-mo...

Gostaria de saber-vos loucamente amada.

André Breton, in O Amor Louco

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