A verdade, por muito que nos custe,
é que nunca houve ninguém
por detrás da janela
do ponto mais alto da montanha.
Se é que podemos falar
de montanha, da janela onde
por vezes chegavam,
os sinos indolentes do amor,
na sua claríssima estranheza.
E as coisas que nos matam,
incendeiam-se,
cansadas de esperar por outro dia.
Manuel de Freitas
Imagem: whateveryou
8.9.09
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
- março (2)
- fevereiro (1)
- setembro (2)
- julho (2)
- junho (6)
- março (1)
- janeiro (4)
- dezembro (2)
- agosto (2)
- julho (1)
- maio (1)
- abril (2)
- outubro (4)
- setembro (7)
- agosto (6)
- outubro (8)
- julho (3)
- junho (2)
- maio (2)
- fevereiro (3)
- novembro (2)
- outubro (2)
- setembro (4)
- junho (5)
- maio (6)
- abril (7)
- março (8)
- fevereiro (6)
- janeiro (4)
- dezembro (2)
- novembro (1)
- setembro (4)
- agosto (3)
- julho (5)
- junho (6)
- maio (6)
- abril (12)
- março (4)
- fevereiro (10)
- janeiro (2)
- dezembro (5)
- novembro (4)
- outubro (8)
- setembro (4)
- agosto (1)
- julho (9)
- junho (2)
- abril (16)
- março (5)
- fevereiro (14)
- janeiro (3)
- dezembro (11)
- novembro (7)
- outubro (3)
- setembro (6)
- agosto (14)
- julho (4)
- junho (15)
- maio (13)
- abril (5)
- março (2)
- fevereiro (1)
- janeiro (11)
- dezembro (9)
- novembro (2)
- outubro (19)
- setembro (26)
- agosto (17)
- julho (17)
- junho (16)
- maio (9)
- abril (14)
- março (18)
- fevereiro (23)
- janeiro (18)
- dezembro (20)
- novembro (14)
- outubro (22)
- setembro (10)
- agosto (21)
- julho (27)
- junho (34)
- maio (39)
- abril (36)
- março (26)
- fevereiro (21)
- janeiro (23)
- dezembro (31)
- novembro (30)
- outubro (24)
- setembro (20)
- agosto (27)
- julho (36)
- junho (20)
- maio (30)
- abril (30)
- março (22)
- fevereiro (21)
- a cidade surpreendente
- a outra face da cidade surpreendente
- animais domésticos
- antologia do esquecimento
- as aranhas
- azul neblina
- café central
- cinquenta e três
- coisas do arco da velha
- conse-quências
- deliciosamente em surdina
- espiral medula
- gang of four
- hug the dj
- isto não é um twitter.
- jack pidwell
- little black spot
- meia-noite todo dia
- menina limão
- meninas e moças cachopas e gaijas
- nevver
- o café dos loucos
- o perfil da casa, o canto das cigarras
- o puto - o tipo - o tótó
- o sabor da cereja
- os cavaleiros camponeses no ano 1000 no lago de paladru
- palavras de sabão
- paperback cell
- pescada nº 5
- poesia & lda.
- provas de contacto
- sensação de mundo
- sound + vision
- stilb
- there's only one alice
- whispering wishes
7 comentários:
E as coisas que nos matam,
incendeiam-se,
cansadas de esperar por outro dia.
goddam...fico terrivelmente "out of myself" com as apologias do fogo. leio a palavra "indendiar" e tem uma força tão grande dentre de mim que quase me explodo de sensações. gosto. gosto tanto que nem imaginas...
tá lindo polbinha!! :P
**
acoldzero, já sei quem é o responsável pelos incêndios pelo país fora. tou-te a ver.
eu adoro este poema. muito muito.
aida mariaaaa, já para aqui. já, eu disse: já.
nu. diz-se nu ou nå? ;)*
=) não és a primeira a dizer-me isso, acredita. não sei se sabes, mas todos os meus desenhos e pinturas são queimados. é uma coisa minha. mas dentro da minha insanidade, eu queimo saudavelmente. embora me fascine a força do fogo, seria incapaz de fazer assim mal ao nosso planetazihno. mesmo mesmo.
PS-eu nao conhecia, mas agora que conheço passei a gostar muito desse poema.
já vi os teus desenhos e pinturas. são lindos.
não imagino como os queimas. mas ficam lindos, portanto, continua com a mania dos incêndios :)
obrigado. tambem nao te vou dizer como os queimo. é segredo. mas obrigado, e sim, certamente continuarei a incendiar as pequenas coisas da minha vida. aquelas que significam tanto...
:))
Enviar um comentário